Alguma vez se questionaram o que é isto da autocrítica?
Qual o impacto que ela tem em nós? Potencia-nos?
Impulsiona-nos de forma positiva ou pelo contrário é paralisadora?
Será que somos autocríticas para nos anteciparmos á crítica dos outros?
Curiosamente (ou talvez não), o dicionário português diz que o termo é um nome feminino, “alguém que tem a capacidade de se criticar a si próprio”.
Será que nós mulheres temos em nós essa “capacidade” mais vincada?
Será que é algo do qual “sofremos” mais?
Deparo-me com situações em que pessoas extremamente perfeccionistas, exageram na avaliação negativa que fazem de si mesmas e que se perdem em emoções paralisadoras, vendo somente os seus defeitos e sombras.
Nesses casos, a autocrítica está tão vincada, que se torna esmagadora. Esmagadora das capacidades, vontades e sonhos. Nesse turbilhão, a pessoa diminui-se de forma constante e, por vezes, inconsciente.
Essa inconsciência sabota o tão necessário equilíbrio, que a pessoa acaba por nunca atingir!
É preciso trazer à consciência, quando a autocrítica é saudável e útil e quando só nos faz sentir diminutos.
Na dose certa, a autocrítica serve para reconhecermos quando podemos fazer melhor, passarmos à autocorreção e aprimorarmo-nos, caminhando desta forma para uma versão melhorada do nosso ser, potenciando o autoconhecimento.
É fundamental na nossa jornada, conhecermos os nossos pontos fortes e os que podem ser melhorados mas com equilíbrio!
Por experiência própria, um processo de autodesenvolvimento, ajuda a lidarmos de forma consciente com estas questões.