Lembre-se o que a levou a começar

Após o entusiasmo inicial, é frequente perder o fôlego, sobretudo se as coisas levam mais tempo a atingir ou são mais trabalhosas do que inicialmente pensado.

Instala-se então a famosa “falta de tempo”, as dúvidas, os medos e a desculpa perfeita de que está a haver muitas outras coisas a acontecer nas nossas vidas e vamos desistindo aos poucos, perdendo o foco e a persistência que estavam presentes no início.

Quando projetamos um novo objetivo é preciso ter consciência de que é normal haver obstáculos, que não controlamos todas as variáveis e que a vida continua em paralelo. Vai haver sempre “outras coisas a acontecer”.

Para a falta de persistência, podem também contribuir estes 3 cenários:

1)   Após algum tempo sentimo-nos entediados»  Aí vale a pena reavaliar se o objetivo escolhido é mesmo o que queremos.

2)  Pelo contrário, sentimo-nos assoberbados. Sentimos que o desafio afinal é grande demais e surge um sentimento de sobrecarga, de frustração, de incapacidade, o que leva à inação» Nessas alturas vale a pena olhar para o objetivo e perceber se o podemos subdividir em metas mais pequenas, que degrau a degrau nos levam ao objetivo final.

3)  Percebemos que nos faltam competências para conseguir o que queremos» Então lembre-se: as competências adquirem-se!

A chave para o sucesso, está no início!

A par com a decisão do objetivo, têm que estar o motivo e o planeamento (isto é muito importante)!

Para conseguir atingir a meta, é fundamental tirar algum tempo e pensar no “PARA QUÊ?”.

- Para quê que quer esse objetivo?

-O que lhe vai trazer?

-O que vai acrescentar?

-O que vai ser diferente em si e na sua vida quando atingir o pretendido?

» As respostas a estas perguntas são o que realmente valoriza e vão ser o combustível que precisa para manter a motivação ao longo do processo, mesmo e apesar dos momentos mais desafiantes.

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É importante definir de forma exata e pormenorizada qual é o objetivo e então passar à fase de planear e estruturar.

- Faça uma lista detalhada com o que já tem e o que ainda precisa para chegar lá.

- Aponte todos os passos necessários que precisa dar

- Consciencialize-se que os imprevistos fazem parte

- Estabeleça uma linha temporal para cada coisa a fazer

» Não mantenha os seus planos e passos só no mental. Para os objetivos isso é a terra do nunca, onde é fácil perdermo-nos nos meandros dos pensamentos.

Deve apontar tudo!

Mantenha-se flexível. Há vários caminhos para chegar ao mesmo sítio.

Até cortar a meta, tenha sempre presente estas 2 palavras:

“Está quase”

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