A palavra autoestima é composta a partir do Grego “AUTÓS” (a si mesmo) e do Latim “AESTIMARE” (valorizar, apreciar).
É a avaliação subjetiva (positiva ou negativa) que a pessoa faz de si própria e a meu ver a coluna vertebral do Ser.
Porquê? Porque a forma como nos sentimos em relação a nós mesmas, interfere com todo o nosso sistema. Está intimamente ligado ao nosso bem-estar, à autoaceitação, à autoconfiança, afetando (também) diretamente os relacionamentos interpessoais.
Ter uma postura positiva em relação a nós mesmas é sobretudo respeitarmo-nos.
É termos um discurso interno carinhoso, é sentirmo-nos bem na nossa pele, é darmo-nos um desconto quando as coisas não correm como gostaríamos. Se somos capazes de fazer isso com as outras pessoas, porquê que muitas vezes não o somos em relação a nós?
Pessoas com uma baixa autoestima, têm uma autoimagem destorcida, o que na sua maioria, tem origem na infância.
A baixa autoestima traduz-se em timidez excessiva, medo de dizer não por ter medo da rejeição, dependência do outro, perfeccionismo, relacionamentos disfuncionais, falta de autoconfiança, querer sempre agradar, etc… e acarreta muitas vezes uma série de comportamentos nocivos, que podem ir desde compulsões alimentares à autoflagelação.
É preciso trazer à consciência, que a única companhia que iremos ter toda a vida, é a nossa. Por isso vale a pena investir em sermos a melhor companhia possível para nós próprias!
Estimarmo-nos e valorizarmo-nos, não é sinónimo de egoísmo ou superioridade ou falta de modéstia, mas sim um ato de amor. Amor para connosco e consequentemente também para com o próximo.
Ao estarmos bem connosco, conseguimos ter relacionamentos mais satisfatórios, seja com os pais, filhos, companheir@s, chefias ou colegas de trabalho.
Trabalhar a autoestima, aprender a gerir expetativas, minimizar o perfeccionismo destrutivo e paralisador e darmo-nos crédito, é um trabalho interno, que pode ser feito com a ajuda de um Coach num processo de autodesenvolvimento.
Vamos sempre a tempo de nos aceitarmos, de nos cuidarmos, de aprendermos a nos olhar com compaixão e afeto, de nos reencontramos e tomarmos para nós o poder de viver do lado da causa e não do efeito!