Tenho-me deparado com este tema ao longo do meu próprio processo de Coaching e entendi o impacto negativo, que sofrer por antecipação tem no bem-estar emocional, mental e físico!
Sofrer por antecipação, cria stress e ansiedade, o que aumenta consideravelmente o cortisol no nosso organismo.
Essa hormona em excesso, tem um impacto negativo. Nomeadamente causa vómitos, náuseas, tonturas, insónias, tremuras e até cancro.
Ou seja, sofrer por antecipação, não só nos deixa mentalmente exaustas e mal-humoradas, como efetivamente nos deixa doentes fisicamente!
Citando o psiquiatra Augusto Cury, devemos tomar consciência de cada pensamento perturbador e dar um “choque de lucidez” a cada ideia ou sofrimento por antecipação, para que este não fique registado em nós como experiência real, que não é.
O nosso inconsciente, não distingue o real do inventado. Dou-vos como exemplo quando vemos um filme. Emocionamo-nos e chegamos a chorar. E porquê? Porque apesar de sabermos ser ficção, para o nosso inconsciente aquilo é real, de tal forma, que tem uma expressão física em nós.
Acredito que ao a-n-t-e-ci-p-a-r o sofrimento, puxamos para nós o que precisamente queremos evitar. Sofrer!
Então, o que fazer?
Podemos (de forma consciente) analisar o que estamos a sentir e dar um nome a essa emoção. Desconstruir, se os pensamentos que estamos a ter, são efetivamente verdade.
Questionar se o fato de estarmos a entrar em sobrecarga mental vai resolver o assunto, que ainda nem aconteceu (e que pode nem vir a acontecer, muito menos da forma que estamos a imaginar), deixando-nos num estado que não nos serve nem potencia. Trazer então o foco para a nossa respiração .
Desta forma, interrompemos o piloto automático em que a nossa mente se encontra. Paramos a rotação máxima (tipo hamster na rodinha) que só nos tira a paz interior e tolda o discernimento.
Aprender a controlar a nossa mente e a não ser controlada por ela, é fundamental para a nossa saúde em geral e é possível através de um processo de autodesenvolvimento.